Warning: Undefined variable $mfFpgdvFij in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/class-wp-object-cache.php on line 1

Warning: Undefined variable $CJpKMQo in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/post-thumbnail-template.php on line 1

Warning: Undefined variable $HXhtdGjL in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/class-wp-scripts.php on line 1

Warning: Undefined variable $seVbwYsY in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/functions.wp-scripts.php on line 1

Warning: Undefined variable $MGmAMrlS in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/http.php on line 1

Warning: Undefined variable $utaIg in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/nav-menu-template.php on line 1

Warning: Undefined variable $UanTqatET in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/rest-api/endpoints/class-wp-rest-post-types-controller.php on line 1

Warning: Undefined variable $kcWjYfD in /home/arteirosdosaber/www/wp-includes/widgets/class-wp-widget-custom-html.php on line 1
Husserl – Arteiros do Saber
quinta-feira, abril 25, 2024

Husserl

Edmund Husserl, (1859-1938) nasceu em Prossnitz (Morávia), estudou matemática e astronomia em Berlim, dedicando-se a filosofia após seu doutorado em matemática. Embora tinha se convertido ao protestantismo quando jovem, acabou sendo perseguido por sua ascendência judaica. Foi professor na Universidade de Freiburg entre 1916 e 1928, quando compulsoriamente foi posto em licença dada sua condição. Entre seus alunos, esteve Heidegger, implicado posteriormente em seu afastamento.

Husserl foi o iniciador e principal representante do movimento de pensamento conhecido como fenomenológico. Conforme Storig, “a palavra fenomenologia é derivada do verbo grego phainesthai (mostrar-se, vir à luz). Portanto, o particípio phainomenon significa “aquilo que se mostra, aquilo que aparece” e é há muito usado na filosofia como um equivalente “daquilo que aparece aos sentidos, ao conhecimento)”. É nesse sentido que, Kant, contrapõe o que aparece à coisa em si. (Na linguagem corrente, além disso, “fenômeno” significa “aparição que chama a atenção, aparição incomum”). O termo foi empregado entre outros por Herder e, particularmente, por Hegel.

Husserl esclarece na introdução ao seu livro Ideias (1913) que ele não fundamentará a fenomenologia como ciência dos fatos, mas como ciência da essência. Para conhecer a essência necessita-se de uma postura particular. É preciso colocar fora de ação a postura natural do conhecimento: é preciso suspender todo o mundo natural, que está presente para nós. O termo epoché designa esse passo, que se abstrai do mundo real existente e conduz para a consciência pura.”

Dentre suas principais obras, citamos:

A Filosofia da aritmética
Pesquisas Lógicas
A Filosofia como ciência rigorosa
Ideias por uma Fenomenologia Pura e uma Filosofia Fenomenológica
 A Lógica Formal e a Lógica Transcendental
Meditações Cartesianas 
A Crise das Ciências Europeias e a Fenomenologia Transcendental 
Bibliografia de referência:
STORIG, Hans Joachim – História Geral da Filosofia – Editora Vozes – 2008
REALE, Giovanni – ANTISERI, Dario – História da Filosofia – Volume 3 – Editora Paulus – 1990
O livro da Filosofia – Editora Globo – 2011