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Voltaire – Arteiros do Saber
sexta-feira, abril 26, 2024

Voltaire

François Marie Arouet – seu verdadeiro nome; (1694-1778); poeta e dramaturgo, originário de uma família rica, era inteligente, sarcástico, gozador e um tanto inescrupuloso. Esta atitude fez com que fosse preso, e tivesse em seguida que deixar a França, tendo que viver na Inglaterra por um período. Foi um dos mais expressivos pensadores do Iluminismo Francês.

Contrário ao ateísmo e ao teísmo, era Deísta, e via Deus como o grande engenheiro ou maquinista que criou e regulou o sistema do mundo. O Deísta é aquele que crê na existência de Deus, mas ignora como ele age, discorda dos rituais, dogmas e mitos impostos pela religião “oficial”, e se baseia na justiça e na ação de fazer o bem e respeitar os semelhantes como princípio de adoração e reconhecimento do Divino.

Contrário a uma filosofia otimista, entende que negar a existência do mal é um absurdo; o mal existe, a maldade humana e as catástrofes são fatos reais. Em sua obra “Cândido”, expressa seu pessimismo, entende que nosso mundo não é o melhor, nem o pior dos mundos, mas o possível; Diz que devemos “trabalhar sem discutir, pois é o único modo de tornar suportável a vida”; e que “é preciso cultivar nossa horta”. Essa tarefa de “cultivar nossa horta”, longe de se uma fuga e uma resignação à realidade, pode ser visto como um chamado de que está em nossas mãos os meios de transformação do viver.

Defensor da prática da tolerância como meio de convivência humana, esta, se basea no fato de não termos todo o conhecimento – este é limitado a nossa própria capacidade limitada do saber e sua compreensão -, e no fato de estarmos sujeitos ao erro, quando da concretização de nossas ações. Assim a prática da tolerância é uma forma de combate à tirania, à imposição de conceitos religiosos, sendo um instrumento de combate a discórdia – grande mal da humanidade.

Entre poemas, peças teatrais, cartas, ensaios e escritos diversos, publicou mais de 90 obras. Citamos aqui algumas apenas como referência, sendo as mais conhecidas:

Édipo – 1718
Cartas Filosóficas – 1734
Tratado de Metafísica – 1736
Ensaio sobre os costumes e o espírito das nações – 1756
Poemas sobre o desastre de Lisboa – 1756
Cândido – 1759
Tratado sobre a Tolerância - 1763 
O homem dos quarenta escudos - 1768
Bibliografia de referência:
STORIG, Hans Joachim – História Geral da Filosofia – Editora Vozes – 2008
REALE, Giovanni – ANTISERI, Dario – História da Filosofia – Volume 2 – Editora Paulus – 1990